Nunca desistas! Hoje pode ser difícil, amanhã será pior, mas o dia depois de amanhã será radioso. Se desistires nunca verás a luz do sol Se desistires nunca verás a luz do sol
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
domingo, 18 de novembro de 2018
terça-feira, 13 de novembro de 2018
DIA MUNDIAL DA BOLOTA -Sementeira de bolotas
Dia 9 de novembro o 7º D e o 10º B realizaram uma sementeira de bolotas durante as aulas de Ciências Naturais
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Concurso Calendário do Mar 2020
Estão abertas as inscrições para participar na elaboração de um calendário sobre o mar
Pretende-se com este desafio, alertar para a conservação da biodiversidade marinha...
Os trabalhos criados com recurso à técnica de colagem deverão representar a biodiversidade marinha - elementos ou ecossistemas.
Ex. poças de mar, ambiente subaquático, peixes, crustáceos, algas, aves marinhas, etc
O objetivo e cada imagem será ilustrar um mês do calendário anual
Pretende-se com este desafio, alertar para a conservação da biodiversidade marinha...
Os trabalhos criados com recurso à técnica de colagem deverão representar a biodiversidade marinha - elementos ou ecossistemas.
Ex. poças de mar, ambiente subaquático, peixes, crustáceos, algas, aves marinhas, etc
O objetivo e cada imagem será ilustrar um mês do calendário anual
Metodologia
·
Investigação sobre as espécies /ecossistemas a
representar desenho da imagem / esboço numa folha A3 formato horizontal /
paisagem
·
Realização de colagens recorrendo à utilização
de papel usado e, preferencialmente, cola UHU renature *
·
Digitalização / fotografia de qualidade do
trabalho realizado.
Identificação do mês ou meses que poderiam
ser ilustrados com essa imagem
·
Associação de uma frase alusiva à conservação
dos recursos marinhos
·
Memória descritiva: escola; idade dos alunos;
informações relevantes sobre o processo
FASE 1
Envio da imagem digital + memória descritiva. para a ABAE |
Eco-Escolas até 15 de dezembro
Inscrições
Estão abertas as inscrições para o projeto eco-escolas
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Antropoceno
O termo Antropoceno não é recente, tendo sido
apresentado por Crutzen & Stoemer, em uma publicação do Programa
Internacional da Geosfera-Biosfera, em 2000. No entanto, sua maior
divulgação e notoriedade ocorreram após a publicação de um artigo do primeiro
autor na Revista Nature, em 2002, intitulado “Geologia da Humanidade”
(Crutzen, 2002 apud Filho et al, 2013).
Paul Crutzen foi o vencedor do Prémio Nobel de Química
de 1995, com a descoberta do mecanismo da destruição da camada de ozono, e foi
um dos cientistas que mais popularizou e difundiu o conceito de
"Antropoceno".
De acordo com o mesmo, o termo Antropoceno se encontra mais
adequado às efetivas alterações do homem na dinâmica da Terra, que aumentaram
de forma acelerada em razão da evolução das ciências e das tecnologias modernas.
Para ele e muitos outros cientistas, a paisagem física já
traz cicatrizes e marcas diretas e/ou indiretamente das ações antrópicas
(feitas pelo homem), que fica difícil afirmar que haja, ainda, o chamado
“espaço natural”.
Basta lembrarmos do fenómeno Aquecimento Global,
mencionando na postagem anterior, o qual – além de ser um fenómeno cíclico,
natural – tendo em vista que estamos atravessando uma fase interglacial, de
temperaturas mais elevadas, a poluição com a emissão de gases de efeito estufa
agravou e alterou a média da temperatura da Terra em escala global.
Isso significa dizer que não existe nenhum espaço ou
paisagem na superfície terrestre de caráter exclusivamente natural, pois este
ou esta já sofreu, direta e/ou indiretamente, os impactos das ações antrópicas.
Vários exemplos podem ser citados, como o degelo das zonas
polares, do Monte Kilimanjaro, ponto culminante do continente africano, a
concentração de dióxido de carbono na atmosfera, de metano e de dióxido de
carbono retidos no gelo polar e etc.
Todas as intervenções antrópicas na superfície terrestre,
independente do grau de seu impacto, implicam em uma maior ou menor ruptura ou
alteração das funções ecológicas (funcionamento) dos ecossistemas. Sendo, com
isso, capazes de interferir na estabilidade dos mesmos.
Existe, ainda, certa divergência na literatura
especializada acerca do marco inicial da época Antropocénica. Alguns
autores o consideram a partir da prática da agricultura extensiva,
enquanto outros o assinalam com a I Revolução Industrial, ocorrida na
segunda metade do Século XVIII, na Inglaterra.
No entanto, o maior consenso quanto ao seu início
direciona-se à expansão industrial, ocorrida com e após a I Revolução
Industrial, ou seja, a partir da segunda metade do século XVIII até hoje.
Os cientistas estão convictos que, no futuro, os materiais
sedimentares apresentarão registros desses impactos a partir de resíduos
deixados em seus depósitos. Em outras palavras, “os depósitos sedimentares
exibirão a marca das atuais intervenções no meio ambiente, arqueólogos
encontrarão restos de nossos animais domésticos, da mesma forma que resquícios
de plantas cultivadas e partículas de plástico” (Terra).
PROJETO INOVADOR VISA A RECUPERAÇÃO DE CORAL.
Com a missão de agir pela conservação de ecossistemas
marinhos e proteção dos recifes de coral, um novo projeto realizado em Bali
reconstrói ambientes degradados com a ajuda das comunidades locais
Construir recifes artificiais dedicados à reabilitação de
corais em zonas degradadas e estrategicamente posicionadas é o objetivo
principal de um projeto inovador que está sendo implantado em Bali, Indonésia.
A ONG
Coral Guardian, organização especializada no desenvolvimento de estruturas
submarinas com propósitos de conservação, arte, cultura e desenvolvimento
econômico de comunidades locais, é a responsável pelo programa ‘Adote um
Coral’, situado no Triângulo de corais.
O projeto nasceu após seu fundador, o francês Martin
Colognoli, trabalhar como gerente em uma fazenda para a exploração de animais
ornamentais na Indonésia e constatar que, todos os dias, os pescadores lhe
traziam espécies em condições “deploráveis”, com altas taxas de mortalidade.
Cinco meses mais tarde, após tentar de tudo para mudar este
“pesadelo”, como descreve Colognoli, ele decidiu abandonar seu trabalho e
buscar outra forma de preservar os oceanos, surgindo assim o Coral Guardian. A
ideia do projeto era reunir conservação, sensibilização e pesquisas.
Recuperação
Ao sul de Bali, a área do Triângulo de corais é classificada como uma zona prioritária para a conservação por abrigar mais de 30% dos recifes mundiais. O projeto é conduzido na Ilha de Serangan, que teve grande parte dos recifes destruída há cerca de 20 anos durante a expansão do seu território.
Em dois hectares, estruturas em concreto são voluntariamente imersas visando à colonização por organismos marinhos, como os corais. Então, a equipe, incluindo profissionais e cientistas, realiza o povoamento das estruturas com técnicas de estaca de corais.
A ideia das estruturas, na forma de um templo, foi integrar um suporte para a biodiversidade com a arte e cultura locais, aportando também mais um atrativo para os turistas. O templo é constituído de duas portas de cerca de três metros de altura e de uma série de 20 estátuas balinesas a uma média de quatro metros de profundidade.
Ao sul de Bali, a área do Triângulo de corais é classificada como uma zona prioritária para a conservação por abrigar mais de 30% dos recifes mundiais. O projeto é conduzido na Ilha de Serangan, que teve grande parte dos recifes destruída há cerca de 20 anos durante a expansão do seu território.
Em dois hectares, estruturas em concreto são voluntariamente imersas visando à colonização por organismos marinhos, como os corais. Então, a equipe, incluindo profissionais e cientistas, realiza o povoamento das estruturas com técnicas de estaca de corais.
A ideia das estruturas, na forma de um templo, foi integrar um suporte para a biodiversidade com a arte e cultura locais, aportando também mais um atrativo para os turistas. O templo é constituído de duas portas de cerca de três metros de altura e de uma série de 20 estátuas balinesas a uma média de quatro metros de profundidade.
“Com o tempo, as estruturas desaparecem sob o recife e dão lugar a uma zona natural, como poderia ser antes da intervenção humana. As comunidades locais poderão igualmente se beneficiar sensibilizando os ecoturistas e desenvolvendo uma economia responsável”, comentou Colognoli.
O programa, que gerou 20 postos de trabalho localmente e traz oportunidades de ecoturismo e melhoria dos estoques pesqueiros, é completamente financiado por doações privadas de particulares ou empresas que desejam apoiar as ações de conservação.
A evolução da biodiversidade na área repovoada é acompanhada durante cinco anos. O sucesso do projeto depende da escolha certa do local a ser reconstruído, levando em conta os habitats ao redor e as correntes dominantes, as características da estrutura de base e o apoio de parceiros chave, como pescadores, mergulhadores, governo, público, etc.
Benefícios múltiplos
Como os corais construtores de recifes armazenam carbono,
além da recuperação da biodiversidade local, o projeto assume uma importância
global na luta pela redução das emissões de dióxido de carbono.
Em uma parceria com a Universidade Macquarie de Sydney
(Austrália) e com o Instituto Oceanográfico Paul Ricard de Six-Fours-Les-Plages
(França), o projeto também apoia o desenvolvimento de pesquisas científicas,
trabalhando com a aquicultura de peixes e invertebrados ornamentais visando
propor alternativas à extração no meio selvagem.
Além do envolvimento direto com o projeto, atividades de
sensibilização ligadas à preservação dos oceanos são realizadas com as crianças
locais. A ONG também possui um projeto para a criação de uma escola, financiada
por empresas, que deve abrir as portas no final de 2013.
Assim, as comunidades locais são acompanhadas para que
possam preservar a biodiversidade de forma autónoma e contribuir na melhoria do
seu nível de vida.
Com a evolução rápida do projeto, em breve dois outros
recifes artificiais serão construídos em outros locais na Indonésia e a ONG tem
planos de realizar parcerias com instituições de mergulho para auxiliar na
implantação de recifes artificiais – não unicamente na Indonésia.
Os corais
Ao longo de 240 milhões de anos, os recifes evoluíram e se
tornaram um dos ecossistemas mais importantes e complexos do planeta, abrigando
mais de quatro mil espécies de peixes (25% de todas as espécies marinhas
conhecidas), 700 espécies de corais e milhares de plantas e outras formas de
vida.
Apesar de 100 milhões de pessoas dependerem deles
diretamente, 75% dos recifes de coral estão ameaçados devido às mudanças
climáticas, poluição, sobrepesca, turismo em massa, entre outros.
Fonte: Instituto CarbonoBrasil
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
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